Habitat e Distribuição:
Arbusto nativo da Mongólia e da parte Norte e Ocidental da China. É cultivado em solos arenosos, bem drenados e com muito sol.
Partes Utilizadas:
Raízes de plantas com pelo menos 4 anos.
Constituintes:
Saponósidos (astragalósidos), polissacáridos, glúcidos, mucilagem, aminas, aminoácidos (aspargina), taninos e esteroides.
Utilizações:
Planta muito utilizada pela Medicina Tradicional Chinesa (MTC) como tónico da energia vital (Qi ou Chi). Empregue como adaptogénico, anti-stress, sendo considerado de ação superior ao ginseng. Aumenta a vitalidade e a energia no geral, atuando na depressão e síndrome da fadiga crónica. Estimulante do sistema imunitário e antiviral. Antioxidante, melhora o funcionamento do coração e rins, sendo por isso útil na insuficiência cardíaca e renal. Usado em doentes submetidos a quimioterapia e radioterapia, verifica-se uma recuperação mais rápida.
Contraindicações:
Não usar durante infeções agudas.
Formas de Administração e Posologia:
Cápsulas: 200 a 500 mg, 2 a 3 vezes por dia.
Evidência Científica:
Segundo Ewa Latour et al. J Int Soc Sports Nutr. 2021, através do presente ensaio clínico randomizado, duplo-cego e controlado por placebo, foi concluído que a suplementação com Astragalus membranaceus estabiliza o sistema imunitário, restaurando o equilíbrio Th1/Th2 após o exercício físico extenuante.
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Segundo Hong-Wen Chen et al. Clin Invest Med. 2012, através do presente ensaio clínico randomizado, duplo-cego e controlado por placebo, foi concluído que o Astragalus membranaceus pode ser um tratamento seguro e eficaz no alívio da fadiga relacionada com o cancro em estádio avançado.