Anho-Casto

Anho-Casto (Vitex agnus-castus L.)

Habitat e Distribuição:

Arbusto nativo da região mediterrânea e Ásia Ocidental é cultivado em muitas áreas subtropicais de todo o mundo. Encontra-se em Portugal em sebes, margens dos rios e terrenos pantanosos, especialmente em Trás-os-Montes.

Partes Utilizadas:

Frutos (bagas).

Constituintes:

Flavonoides (casticina, homo-orientina), fitostrogénios, glicósidos iridóides (agnósido, aucubósido e o seu derivado 4-hidroxibenzoato), 3-ceto-esteróides, taninos, óleo essencial (0,7%) com 1,8-cineol, α-pineno, β-pineno e sesquiterpenos. A Farmacopeia Portuguesa 9 indica que deve possuir, no mínimo, 0,08% de casticina.

Utilizações:

Síndrome pré-menstrual, irregularidades do ciclo menstrual (amenorreias e dismenorreias), menopausa e climatério. Mastodinia. Perturbações neurovegetativas (ansiedade, insónia, enxaqueca, acne).

Anho-Casto

Contraindicações:

Baixa produção de FSH, tratamento com hormonas femininas. Não usar na gravidez e na aleitação.

Efeitos Secundários e Toxicidade:

Doses não terapêuticas podem produzir um aumento do fluxo menstrual, cefaleias e sensação de formigueiro na pele.

Formas de Administração e Posologia:

Tintura (1:5): tomar diariamente 40 gotas.

Cápsulas: 20 a 40 mg, 1 a 2 cápsulas por dia.

Evidência Científica:

Segundo R Schellenberg; BMJ. 2001, através do presente ensaio clínico randomizado, duplo-cego e controlado por placebo, foi concluído que o extrato de agnus castus é um tratamento eficaz e bem tolerado para o alívio dos sintomas da síndrome pré-menstrual.

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