Ameixeira Africana

Ameixeira Africana (Pygeum africanum Hook f.)

Habitat e Distribuição:

Árvore espontânea em África, na proximidade de cursos de água a altitudes superiores a 1000 metros, mas também cultivada.

Partes Utilizadas:

Casca dos caules e ramos.

Constituintes:

Casca: na terapêutica é usado o extrato lipídico no qual se encontram fitosteróis livres (β-sitosterol que predomina, campesterol, ácido ursólico e outros) e combinados sob a forma de glucósidos (principalmente com o β-sitosterol); álcoois alifáticos livres (n-tetracosanol, n-docosanol) e combinados principalmente com ácido mirístico; terpenos pentacíclicos e flavonoides livres; ácidos orgânicos (ferúlico e outros) livres e sob a forma de ésteres e recentemente isolado o ácido atrárico. Na casca existem taninos que não intervêm na atividade farmacológica do fármaco.

Utilizações:

Adenoma benigno da próstata. É útil o seu emprego antes e após a cirurgia prostática. Prostatites.

Ameixeira Africana

Contraindicações:

Não são conhecidas.

Efeitos Secundários e Toxicidade:

Pode produzir ligeiras perturbações gástricas atribuídas aos taninos.

Formas de Administração e Posologia:

Extrato lipídico: 200 mg por dia, em 2 tomas.

A monografia da OMS (World Health Organisation, 2001) indica a quantidade de 70 a 200 mg de extrato em várias tomas.

A duração do tratamento é de pelo menos 2 meses, podendo os ciclos ser repetidos.

Evidência Científica:

Segundo C Chatelain et al. Urology. 1999, através do presente ensaio clínico randomizado, duplo-cego e comparativo, foi concluído que o extrato de P. africanum 50 mg duas vezes ao dia e 100 mg uma vez ao dia, provou ser igualmente seguro e eficaz no tratamento de pacientes com hiperplasia benigna da próstata ao fim de 2 meses.

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