Cravo-da-Índia

Cravo-da-Índia (Syzygium aromaticum (L.) Merill et L.M. Perry)

História:

O cravo-da-Índia é usado na China há mais de 2.000 anos como fragrância e especiaria, sendo que na Pérsia Antiga era muito utilizado em poções afrodisíacas.

Compostos Terapêuticos:

Eugenol (73,5 a 96,9%),  β-cariofileno (0,6 a 12,4%), acetato de eugenila (0,5 a 10,7%). α-cariofileno (0,4 a 1,4%), isoeugenol (0,1 a 0,2%), metil eugenol (até 0,2%).

Plantas Aromáticas

Principais Indicações:

Utilizado em processos inflamatórios das mucosas bucofaríngeas e em odontologia como anestésico local e antisséptico; ação antioxidante (classificado em 1º lugar entre ervas aromáticas e especiarias); afrodisíaco. 

Segurança:

Não usar durante a gravidez (risco de embriotoxicidade), aleitação ou em crianças menores de 2 anos. Risco de interação com inibidores da monoamina oxidase (IMAOs), Inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRSs) e medicação anticoagulante. Pode inibir a coagulação sanguínea. Risco moderado de irritação das membranas mucosas. Com base num conteúdo de eugenol de 96.9%, é recomendada uma diluição máxima de 0.5% para uso dérmico. Não usar topicamente em pessoas com pele hipersensível ou danificada. Não usar na água do banho mesmo que solubilizado/diluído.

Evidência Científica:

Segundo Athbi Alqareer et al. J Dent. 2006, através do presente ensaio clínico randomizado e controlado por placebo, foi concluído que o cravo-da-Índia pode ter potencial para substituir a benzocaína como agente anestésico tópico.

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