História:
A referência mais antiga ao uso da camomila para fins medicinais é feita no Papiro de Eber datado de 1550 a.C., um dos tratados médicos mais antigos e importantes que se conhece escrito no Antigo Egito. Mais tarde, Hipócrates frequentemente considerado como o pai da medicina ocidental, faz também referência à camomila nos seus escritos. No século X, a camomila foi registada como uma das nove plantas sagradas do Lacnunga, um antigo manuscrito médico anglo-saxão.
Compostos Terapêuticos:
Óxido de α-bisabolol A (44,7 a 53,6%), óxido de α-bisabolol B (9,5 a 13,5%), óxido de α-bisabolona (8,5 a 12,0%), β-farneseno (7,7 a 8,9%), chamazuleno (2,7 a 7,6%), α-bisabolol (1,6 a 2,9%).
Principais Indicações:
Inflamação, tensão e espasmos musculares; muito utilizado em inflamações, irritações e infeções da pele e das mucosas; alivia a tensão, relaxa e melhora o sono.
Segurança:
Risco de interação com medicamentos metabolizados pelo CYP2D6. Pode causar dermatite em algumas pessoas.
Evidência Científica:
Segundo Jay D Amsterdam et al. J Altern Complement Med. 2020, através do presente ensaio clínico randomizado, duplo-cego e controlado por placebo, foi concluído que a Matricaria chamomilla pode produzir efeitos antidepressivos clinicamente significativos além da sua atividade ansiolítica, em indivíduos com transtorno de ansiedade generalizada e depressão.
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Segundo Farangis Sharifi et al. Complement Ther Clin Pract. 2014, através do presente ensaio clínico randomizado, duplo-cego e controlado, foi concluído que a camomila parece ser mais eficaz do que o ácido mefenâmico no alívio da intensidade dos sintomas da síndrome pré-menstrual associados à dor.