História:
Nativa da Austrália e do Sudeste Asiático, a árvore cajeput, ‘kayu putih’, que significa madeira branca, tem vindo a ser utilizada, desde há séculos, por malaios e aborígenes australianos devido às suas propriedades medicinais.
Compostos Terapêuticos:
1,8-cineol (41,1 a 70,8%), α-terpineol (6,5 a 8,7%), ρ-cimeno (0,7 a 6,8%), terpinoleno (até 5,9%), γ-terpineno (1,2 a 4,6%), limoneno (3,8 a 4,1%), linalol (2,7 a 3,6%), α-pineno (2,1 a 3,2%), β-cariofileno (0,7 a 2,5%), β-mirceno (0,9 a 2,0%), α-cariofileno (0,5 a 1,6%), β-pineno (0,8 a 1,5%), terpinen-4-ol (0,6 a 1,5%), β-selineno (até 1,5%), α-selineno (até 1,5%), guaiol (até 1,2%).
Principais Indicações:
Ação antimicrobiana e expetorante, sendo bastante utilizado em doenças respiratórias como gripes, bronquite, asma e sinusite; ação analgésica e anti-inflamatória, melhorando dores musculares, articulares e reumáticas.
Segurança:
Não usar em crianças pequenas. Óleos essenciais ricos em 1,8-cineol, podem causar problemas respiratórios e ao nível do SNC (sistema nervoso central) em crianças pequenas.
Evidência Científica:
Segundo Alessandra Bua et al. Nat Prod Res. 2020, o óleo essencial de Melaleuca cajuputi pode constituir-se como um agente antimicrobiano promissor, particularmente no controle da resistência microbiana.
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Segundo Tran Thi Ai My et al. ChemistrySelect. 2020, o óleo essencial de Melaleuca cajuputi é considerado um recurso valioso para prevenir a infeção por SARS-CoV-2 em humanos.