Habitat e Distribuição:
Planta herbácea perene, da Europa e da Ásia Ocidental temperada, cresce nos pauis, margens de lagoas e em prados húmidos.
Partes Utilizadas:
Raízes, por vezes as folhas e as flores.
Constituintes:
Raízes secas: até 35% de mucilagem, que por hidrólise origina, principalmente, glicose, arabinose, ramnose e ácido galacturónico, 38% de amído, pectína, taninos, aminoácidos e vestígios de óleo essencial.
Folhas: normalmente, 10% de mucilagem (variável segundo a altura da colheita), poli-holósidos e oses, flavonoides, taninos e vestígios de óleo essencial.
Flores: 6 a 9% de mucilagem, poliholósidos e oses, flavonoides, vestígios de óleo essencial.
Utilizações:
Tosse seca, gripe, bronquite, irritação da mucosa do tubo digestivo como estomatite, faringite, gastrite, úlcera gastroduodenal, síndrome do colon irritável, obstipação ou diarreia. Também indicado o seu uso tópico em queimaduras, abcessos, furúnculos e outros processos inflamatórios cutâneos.
Contraindicações:
O teor elevado de mucilagens, pode reduzir a absorção de medicamentos tomados por via oral.
Efeitos Secundários e Toxicidade:
Não são conhecidos.
Formas de Administração e Posologia:
Cozimento (raiz): 1 a 2 g por chávena, 3 chávenas por dia.
Infusão (folhas e flores): 1 a 2 g por chávena, 3 ou mais chávenas por dia.
Extrato seco (5:1): 0,5 a 1 g por dia, em 2 a 4 vezes por dia.
Xarope com 5% de extrato fluido, 4 ou mais colheres de sopa por dia.
Evidência Científica:
Segundo Mohaddese Mahboubi; Complement Med Res. 2020, através da presente revisão sistemática foi concluída a eficácia dos extratos de A. officinalis no tratamento da tosse seca.