Habitat e Distribuição:
Planta bolbosa perene, possivelmente originária da Asia Central e Ocidental, sendo cultivada em todo o mundo.
Partes Utilizadas:
Bolbos.
Constituintes:
Contém aliinas (sulfóxidos de alquilcisteína), que após hidrólise, pela aliinase, origina vários produtos voláteis odoríferos (alicina, que predomina, e sulfuretos solúveis na água), fructosanas (cerca de 75%), açúcares redutores (15%), compostos tiociânicos (tiocianato de alilo), sais minerais, saponinas e vestígios de vitaminas (A, complexo B e C). A F.P. 9 inscreve o alho em pó, produto liofilizado ou seco a temperatura inferior a 65º C que deve conter, no mínimo, 0,45% de alicina, calculada em relação ao fármaco seco.
Utilizações:
Antibacteriano e antimicótico. Aterosclerose, hiperlipidémias, hipercolesterolemia, prevenção de tromboembolias. Afeções urinárias, pela ação diurética e antibacteriana. Gripes, sinusite, bronquite e outras afeções respiratórias. Micoses.

Contraindicações:
Hemorragias ativas, pré e pós-operatórias, trombocitopenia, tratamento com anticoagulantes.
Efeitos Secundários e Toxicidade:
O consumo de alho exagerado, pode produzir irritações gastrointestinais e reações alérgicas. Por via externa pode produzir dermatites de contacto.
Formas de Administração e Posologia:
Alho cru: 2 a 5 dentes por dia.
Pó: 1 a 3 g por dia, em cápsulas de 300 a 500 mg.
Tintura (1:5): 20 gotas, 2 a 3 vezes por dia.
Extrato seco: (5:1): 100 a 200 mg, 1 a 2 vezes por dia.
Evidência Científica:
Segundo Prema Ram Choudhary et al. J Diet Suppl. 2018, através do presente ensaio clínico randomizado e controlado, foi concluído que o alho cru tem efeitos benéficos sobre os componentes da síndrome metabólica, podendo ser usado como complemento na prevenção e tratamento destes pacientes.
*
Segundo Naser Ahmadi et al. Int J Cardiol. 2013, através do presente ensaio clínico randomizado e controlado por placebo, foi concluído que o extrato de alho envelhecido está associado ao aumento do tecido adiposo castanho, diminuição do tecido adiposo branco, redução da homocisteína e ausência de progressão da aterosclerose coronariana.