Habitat e Distribuição:
Subarbusto vivaz da zona europeia mediterrânica, cresce em solos secos e áridos, calcários e bem expostos ao sol, muito cultivado.
Partes Utilizadas:
Partes aéreas floridas e flores, também o óleo essencial em aromaterapia.
Constituintes:
O óleo essencial é o produto mais estudado farmacologicamente, onde predomina o linalol (30 a 40%), o acetato de linalilo (36 a 58%) e o cariofileno (2,6 a 6,3%), ácidos polifenólicos e dépsicos derivados do ácido cafeico (ácido rosmarínico), taninos (5 a 12%), cumarinas, flavonoides. A F.P. 9 exige, para a flor, o mínimo de 13 ml/kg de óleo essencial no fármaco seco.
Utilizações:
Estados de intranquilidade, agitação e insónia. Perturbações digestivas como anorexia, flatulência e que se acompanhem de espasmos de natureza nervosa. Em balneoterapia, como tonificante cutâneo e de efeito calmante.

Contraindicações:
Gravidez e aleitação (por falta de estudos conclusivos).
Formas de Administração e Posologia:
Infusão: 2,5 g por chávena, 2 chávenas por dia, depois das refeições.
Tintura (1:5): 50 gotas, 1 a 3 vezes por dia.
Evidência Científica:
Segundo Mostafa Araj-Khodaei et al. BMC Complement Med Ther. 2020, através do presente ensaio clínico randomizado e controlado, foi concluído que o efeito da Melissa officinalis e da Lavandula angustifolia foi semelhante à fluoxetina na depressão leve a moderada.