Habitat e Distribuição:
Arbusto vivaz do litoral mediterrânico, em terrenos secos e pobres, principalmente calcários. Encontra-se em charnecas e pinhais do Centro e Sul do Continente.
Partes Utilizadas:
Folhas e óleo essencial.
Constituintes:
Óleo essencial (α-pineno, cânfora, eucaliptol), flavonoides (luteolina, apigenina, diosmetina), ácidos polifenólicos e derivados do ácido cafeico (ácido rosmarínico), taninos, constituintes amargos do tipo lactonas diterpénicas (carnosol, rosmanol), ácidos triterpénicos (ácido ursólico e betulínico), álcoois triterpénicos (α-amirina, ß-amirina e betulina).
Utilizações:
Como normalizador das perturbações digestivas associadas a disfunções hepatobiliares, flatulência, anorexia. Como tónico circulatório. Externamente, coadjuvante no tratamento do reumatismo muscular e articular, como analgésico e anti-inflamatório nas mialgias, nevralgias e inflamações osteoarticulares. No couro cabeludo como estimulante.

Contraindicações:
Seguro como planta medicinal.
Formas de Administração e Posologia:
Infusão: 2 g por chávena, 2 a 3 vezes por dia.
Evidência Científica:
Segundo Pouya Nematolahi et al. Complement Ther Clin Pract. 2018, através do presente ensaio clínico randomizado, duplo-cego e controlado por placebo, foi concluído que o alecrim pode ser usado para aumentar a memória prospetiva e retrospetiva em estudantes universitários.