Os óleos essenciais dispõem de três vias principais para entrar no organismo: ingestão, inalação e absorção através da pele.
Ingestão
Nunca devemos ingerir óleos essenciais a menos que aconselhado por um profissional qualificado para os prescrever dessa forma.
A toma de óleos essenciais por via oral apresenta bastantes riscos que outros métodos não envolvem, nomeadamente o risco de irritação das membranas mucosas da boca, esófago, estomago e intestino, sendo que o nosso corpo só começa a enviar sinais de dor quando a erosão já progrediu bastante.

Inalação
Sendo o método mais eficaz no tratamento de problemas emocionais, alguns tipos de dor de cabeça e infeções respiratórias, é considerado por muitos como o único método que realmente merece o nome de aromaterapia.
No entanto, a inalação a vapor de óleos essenciais não é recomendada por mais de 15 a 20 minutos.
Quanto ao uso de difusores, o mais indicado é fazê-lo de forma intermitente. O ideal é difundir os óleos essenciais durante 30 a 60 minutos e depois fazer um intervalo por igual período.

Absorção Através Da Pele
A absorção através da pele é também um método bastante eficaz, no entanto, nunca se deve aplicar óleos essenciais na pele não diluídos num óleo veículo.
Alguns óleos essenciais, como o de cravo-da-Índia ou erva-príncipe, são mais propensos a causar reações adversas na pele. No entanto, é também frequente acontecerem reações adversas a óleos essenciais considerados mais seguros, quando não corretamente diluídos num óleo veículo.
Para fazer uma correta diluição de um óleo essencial num óleo veículo, é necessário ter em atenção o seu valor máximo de diluição para uso dérmico.
Exemplos:
Valor máximo de diluição para uso dérmico de 2% – multiplicar 600 gotas (o número médio de gotas em 30 ml de óleo veículo) x 0,02 = 12 gotas de óleo essencial por 30 ml de óleo veículo.
Valor máximo de diluição para uso dérmico de 0.7% – multiplicar 600 gotas (o número médio de gotas em 30 ml de óleo veículo) x 0,007 = 4 gotas de óleo essencial por 30 ml de óleo veículo.

NOTA IMPORTANTE
Porque os óleos essenciais não se misturam com a água, estes nunca devem ser adicionados à água do banho sem primeiro serem diluídos num solubilizante indicado para o efeito.
As gotas de óleo essencial adicionadas à água do banho, ao não se misturarem com a água, vão ficar a flutuar à superfície, sendo que ao entrarmos no banho, vão aderir à pele e causar irritação, muitas das vezes em áreas sensíveis.
CONTRAINDICAÇÕES
Perante gravidez, epilepsia, asma, hipertensão, problemas de pele, ou a tomar medicação, é recomendado procurar o aconselhamento de um profissional de saúde devidamente qualificado, antes de começar a usar óleos essenciais.